A Copa do Mundo de 2014 teve início semana passada na capital paulista, com vitória da seleção canarinho que se deu ao luxo de ganhar de goleada, mesmo marcando o primeiro gol contra. O evento foi marcado pela apresentação de abertura que revelou ao mundo as tradições da cultura brasileira em suas mais diversas facetas, mostrando o que cada região brasileira tem de melhor.
Além da goleada, o Brasil mostrou que o país é show de bola também na ciência com a apresentação do Exoesqueleto, inovação de cientistas brasileiros que no futuro permitirá que muitos paraplégicos voltem a caminhar. Realizar um evento desse porte com a ameaça iminente de protestos e manifestações demandou muita energia e organização de diversas equipes ligadas à produção, organização e segurança do evento.
Como o sincronismo de operações necessita da tomada de decisões imediatas e coordenação de pessoas que atuam conjuntamente, somente um meio de comunicação pode proporcionar esse ganho de produtividade: a radiocomunicação.
Além das equipes que atuaram no espetáculo de abertura do evento, todas as atividades de segurança no entorno utilizaram a radiocomunicação, sendo as principais delas: Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, CET, Samu(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), dentre outras.
Por que o rádio continua sendo insubstituível, mesmo havendo atualmente meios de comunicação mais modernos e sofisticados? Porque nenhum deles possui a confiabilidade da radiocomunicação. Quando se precisa ter certeza que a mensagem deve chegar ao seu destino com integridade absoluta no instante do fato, somente a radiocomunicação pode ser utilizada nestes casos.
Por estar intrinsecamente atrelada ao conceito de “missão crítica”, segundo o qual a falha no envio da mensagem pode causar o perecimento de vidas humanas ou perdas de patrimônio vultosas, a radiocomunicação contínua até os dias de hoje em alta.
Nesse sentido podemos afirmar que nenhum sistema de informação teve um ciclo de vida tão duradouro e longevo, haja vista ter sido inventada por Guglielmo Marconi, que documentou experimentos em 1890, há mais de cento e vinte e quatro anos.
Fonte: Jornal do dia