Evento reúne representantes da área de TI de 16 estados e 28 municípios
O uso da radiocomunicação digital dentro das empresas de tecnologia esteve em debate nos painéis do 5º POA WIrelles. Organizado pela Procempa, o evento reúne no Hotel Deville, representantes da área de Tecnologia de Informação e Comunicação de 16 estados e 28 municípios.
O gerente de vendas da Motorola, Ricardo Bovo, abordou o tema ‘Radiocomunicação Digital para Missões Críticas”, relembrando incidentes de grandes proporções ocorridos no Brasil nos últimos anos que resultaram em congestionamento nas linhas telefônicas. Bovo citou acontecimentos como o acidente no vôo 3054 envolvendo o avião da TAM, no Aeroporto de Congonhas, que matou 199 pessoas. Segundo ele, imediatamente após o acidente, o número de ligações em busca de notícias sobre as possíveis vítimas causou um volume abrupto, e o sistema de telefonia não comportou a demanda causando falhas na rede.
Outros incidentes relembrados foram os “apagões”, ocorridos em novembro de 2009, quando 16 estados brasileiros ficaram sem energia elétrica, e o acidente envolvendo o prédio da Oi em Salvador. Conforme ele, as ocorrências geraram prejuízos atribuídos à falta de comunicação adequada.
Para Bovo, órgãos públicos precisam de plataformas que possam se comunicar dando suporte necessário à ação preterida. “Não dá para imaginar tendo seu sistema de comunicação, calcado num sistema comercial, onde os usuários têm o mesmo grau de necessidades desse serviço. Para isso a melhor solução é o uso do rádio” informou. A radiocomunicação facilita métodos rápidos e mais simples de comunicação. “Orgãos de segurança da rede pública não podem depender de uma rede comercial”, insistiu Bovo.
Durante a palestra, os visitantes puderam acompanhar as tecnologias sugeridas para facilitar a radiocomunicação dentro das empresas. Na ocasião foram apresentados dois tipos de padrões: o APCO P25 e o Tetra. “Para otimizar os serviços, o indicado é o padrão Tetra. Nele é possível atribuir ao município soluções em aplicação de segurança” explicou Ricardo Bovo.
Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br